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Spotify: quando o play financia a máquina bélica

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A A     Spotify: quando o play financia a máquina bélica Enquanto a plataforma paga entre US$ 0,003 e 0,005 por  stream  aos artistas, fatura bilhões em valor de mercado – e reinveste lucro em sistemas de drones e IA de guerra. Por trás do click inocente e da comodidade, um monopólio quase inescapável. Como resistir? A dialética perversa do streaming A história do Spotify encarna uma das contradições mais brutais do capitalismo tardio. Em 2006, Daniel Ek e Martin Lorentzon fundaram em Estocolmo uma  startup  que prometia resolver a "crise da pirataria" transformando o compartilhamento livre em mercadoria controlada. O discurso fundacional era sedutor: democratizar o acesso à cultura, remunerar artistas de forma justa, desafiar os oligopólios das gravadoras. "Música para todos", proclamavam, como se o slogan não carregasse em si a violência simbólica de transformar a arte em commodity algorítmica. Dezoito anos depois, em junho de 2025, Ek revelou a face ocul...